terça-feira, 14 de setembro de 2010

III Encontro: Qualidade em Educação de Infância

III Encontro Qualidade em Educação de Infância: Relações e Interacções

06 de Novembro de 2010 - Coimbra (Fundação Bissaya Barreto)

Este encontro pretende reflectir a Pedagogia da Infância através da partilha das experiências e saberes acerca dos processos interactivos e das relações que se estabelecem nos centros de educação de infância e de como estes influenciam e são influenciados por todas as dimensões do contexto educativo.


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Birras

Porque é que eles fazem birras? Ninguém nasce ensinado!

É preciso aprender a comportar-se dentro dos limites e, por vezes, isso não é fácil de acertar.

As crianças precisam de rotina, de regras e de orientações claras, precisas e consistentes no que se refere ao que podem ou não fazer e ao que faz ou não sentido! Se isto não acontece as crianças sentem-se “perdidas” e inseguras e vão testar os limites, muitas vezes, através de birras ou de comportamentos desadequados.

Quanto mais inconstantes e inseguros os pais são em relação às orientações dadas, mais inseguras as crianças se sentem e mais precisam de testar a tolerância dos pais.

Se uma regra ou comportamento for sistemático, a criança integra-o como normal, tornando-se espontâneo, fazendo parte da sua maneira de estar.

Quando os pais estão mais ocupados, mais cansados e com menos paciências tornam-se mais permissivos e mais tolerantes. As crianças vão experimentado os pais e como “não acontece nada”, tornam-se inseguras e usam as birras para demonstrar o seu descontentamento, a sua insegurança e a sua tristeza!

Desde cedo as crianças precisam de regras adequadas e devemos implementa-las de acordo com o seu entendimento.

Se sabe fazer birra, também deve sentir que não resulta… sob pena de a manter até ao limite da nossa paciência. As birras fazem parte do desenvolvimento normal e é nossa obrigação faze-los sentir que: com birras nada se consegue!